quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Definição de filho por José Saramago:
"Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo ! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo".
Há Vozes em Mim !
DEFINIR É LIMITAR ! Sim, é isso mesmo! Assim como a natureza pende para o outono, também o outono começa em mim e em torno de mim. As folhas da minha alma vão amarelecendo, enquanto as folhas da árvores vizinhas caem.Este Blogg existe porque acredito que a humanidade precisa de arte, sensibilidade,sentimento, cultura e poesia. Navegue, inspire-se, reconheça-se, crie, liberte-se, viva e permita-se viver...
Liberdade não é realizar todas as vontades. Não é ser desta ou daquela maneira. Liberdade é a sensação íntima de prazer que deriva da coerência entre o que pensamos e forma como atuamos. Sou livre se sou capaz de agir de modo coerente com o que penso. Algumas vezes respeito a vontade; outras, as normas morais. Em cada situação eu tomo decisões, válidas apenas para aquele momento. Sei dizer "sim", sei dizer "não". Tudo depende da importância do desejo e da permanente preocupação de equilibrar os meus direitos e os direitos das demais pessoas. Aceitar certos limites para as nossas vontades é sinal de maturidade, não de resignação e conformismo. É sinal de força, não de fraqueza.
Depressão dor que não passa.
Encontro me solitário no vazio silêncio de minha vida gélida...
uma dor que não pode ser explicada invade a minha alma.
Tento encontrar uma razão para explicar o que sinto agora...
fecho os meus olhos por um instânte e observo o céu e nada vejo de belo,
percebo somente as negras núvens que pairam sublimes e pesadas acima de mim. Procuro nas pessoas, um momento de sua atenção para compartilhar a minha tristeza, más ninguem me percebe aqui, neste momento... Volto os meus olhos em lágrimas, ao negro céu, para receber a chuva que começa a cair. Começo então, a caminhar debaixo do águaçeiro com a intenção de afogar minhas dores, apagar os meus pecados, limpar minh'alma de todos os meus desatino... Em meu caminhar solitário, começo a relembrar como foram todos os meus dias vividos em melâncolia e tristeza sem forças para tirar a minha própria vida... Quantas foram as vezes, que no lúgubre frio de meu quarto escuro tive a oprtunidade de consiolidar com a morte o fim de meu sofrimento... Quantas foram as vezes que ouvi aquela voz me dizendo - Não seja covárde consigo mesmo.
Empunhe em suas mãos o machado do senso racional e derrube a árvore seca que impede voçê de avançar pela estrada de sua vida.
Sim, sou mesmo um covárde que não tem forças para empunhar o machado do senso racional... prefiro deixar a seca e velha árvore impedir o meu avanço pelo caminho da vida. Mais cedo ou mais tarde, tudo irá se acabar. Continuo eu, caminhando na chuva murmurando minhas dores em profunda dor melâncólica... arrastado pela tristeza que abate o meu sofrido rosto...
Cansado e solitário, certamente chegarei em minha casa, para mais uma vez ouvir a voz dizer - Não seja covárde consigo mesmo.
Sentimento vazio
Esta noite encontra se calma como nunca, havia sentido antes...
Na varanda de minha morada, estou sentado a olhar a noite serena.
O silêncio predomina as redondezas de onde me encontro a meditar...
No céu noturno, as estrelas sintilam com seu distânte brilho.
Uma brisa suave passeia em minha varanda acariciando o meu rosto sofrível.
Fecho os olhos por um instânte e deixo minha mente livre por um instante...
O que sinto é um mixto de dissabor e tristeza que me conduz as lágrimas.
Tento me conter mas não consigo manter o controle...
Empunho em minhas mãos uma afiada lâmina que brilha na luz do luar...
Por um breve momento, sinto meu corpo formigar... as minhas mãos tremem...
Sinto o medo tomando conta do meu ser angustiado corrompido pela tristeza.
O silêncio aqui é ensurdeçedor como um grito gélido das profundezas de minh'alma.
Em um ultimo esforço de desespero, levanto a lâmina que dará fim ao meu sofrimento...
lentamente começo o corte... a lâmina é fria e precisa... e sinto o meu sangue jorrar...
Vagarosamente começo a desfaleçer, e tudo começa a ficar frio... novamente o silêncio...
Não há mais parcepção da realidade... sómente este, sentimento vazio.