quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Depressão dor que não passa.
Encontro me solitário no vazio silêncio de minha vida gélida...
uma dor que não pode ser explicada invade a minha alma.
Tento encontrar uma razão para explicar o que sinto agora...
fecho os meus olhos por um instânte e observo o céu e nada vejo de belo,
percebo somente as negras núvens que pairam sublimes e pesadas acima de mim. Procuro nas pessoas, um momento de sua atenção para compartilhar a minha tristeza, más ninguem me percebe aqui, neste momento... Volto os meus olhos em lágrimas, ao negro céu, para receber a chuva que começa a cair. Começo então, a caminhar debaixo do águaçeiro com a intenção de afogar minhas dores, apagar os meus pecados, limpar minh'alma de todos os meus desatino... Em meu caminhar solitário, começo a relembrar como foram todos os meus dias vividos em melâncolia e tristeza sem forças para tirar a minha própria vida... Quantas foram as vezes, que no lúgubre frio de meu quarto escuro tive a oprtunidade de consiolidar com a morte o fim de meu sofrimento... Quantas foram as vezes que ouvi aquela voz me dizendo - Não seja covárde consigo mesmo.
Empunhe em suas mãos o machado do senso racional e derrube a árvore seca que impede voçê de avançar pela estrada de sua vida.
Sim, sou mesmo um covárde que não tem forças para empunhar o machado do senso racional... prefiro deixar a seca e velha árvore impedir o meu avanço pelo caminho da vida. Mais cedo ou mais tarde, tudo irá se acabar. Continuo eu, caminhando na chuva murmurando minhas dores em profunda dor melâncólica... arrastado pela tristeza que abate o meu sofrido rosto...
Cansado e solitário, certamente chegarei em minha casa, para mais uma vez ouvir a voz dizer - Não seja covárde consigo mesmo.

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